03/08/08

Azar dos azares

O mundo do ciclismo como em muitas outras coisas na vida é um manancial de vivencias e historias algumas delas que não lembram a ninguém.
Só agora tenho coragem para descrever e contar pelo que passei na última corrida que fiz no dia 12 de Julho no VIII Passeio UDAR-Quinchães.
Tudo corria normalmente ate ao momento em que paramos no abastecimento, uma fruta e tal num sitio calminho debaixo de umas sombras, tudo muito bonito, mas quando ia a posicionar-me para o arranque, um desconhecido chega a minha beira e diz muito cauteloso e apontando para os meus pés «olha como tens isso», e o que eu tinha!!! Um grande pedaço de bosta nas sapatilhas, não uma bosta qualquer, não de um cãozinho mas sim de vaca pelo tamanho do aparato. Muito calmamente sem dar escândalo lá me encostei a um canteiro com relva a tentar esfregar sem perder a compostura, mas claro os efeitos eram nulos ou quase nulos quando dou por mim estão os últimos ciclistas a partir e eu já a ficar preocupado decido procurar uma ferramenta mais apropriada (um pau) para fazer a limpeza, mas não encontrando nenhum lá tirei a sapatinha e agarrei numa pedrinha e raspei vigorosamente (aquilo), não sei que raio dão as vacas a comer ou o que elas comem mas os meus encaixes são shimano SPD e estava por entalados uns géneros de amendoins ou algo do género, não quero entrar em detalhes para vos poupar a vos e a mim, resumindo quando dei por mim estava sozinho não sei onde e tive de me esganar nas subidas que se sucediam para voltar a encontrar a caravana. Com muito esforço lá consegui apanhar a cauda do pelotão. Quando ainda estava a tentar recuperar o fõlego furei, simplesmente furei, mas como sou um tipo positivo senti-me com muita sorte por ter sido o primeiro a furar porque Assim uma alma caridosa teve pena de mim e deu-me boleia ate ao centro da cidade, os que furaram a seguir já não tiveram muita sorte, a estrada era tão fraca que eu contei 6 furos a contar com o meu e as carrinhas já iam cheias. Mesmo assim ainda me emprestaram uma câmara de ar e um dos que furou também ajudou-me a mudar a minha e não sei de onde vi um tido com uma bicicleta de btt no tejadilho do carro meti-me no meio da estrada e perguntei-lhe se tinha uma bomba de ar ao qual a minha sorte tinha, estávamos a encher o pneu quando ao fundo da rua vejo no circuito a passarem os corredores, nem acabei de encher o pneu e lá fui para o meio, mas já tinha uma distancia para o pelotão, já não havia nada a fazer a não ser tentar não perder tempo.
E assim vou coleccionando mais uma aventura…

VI Mini-Clássica Vila Real, Mondim Basto, Sra. Graça

VI Mini-Clássica Vila Real, Mondim Basto, Sra. Graça

domingo, 31 de Agosto de 2008

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Ainda falta bastante para esta prova mas devem ser anunciadas com bastante tempo de antecedência, o que não acontece muitas vezes não dando tempo as pessoas para se preparem não só fisicamente mas também para organizar a vida.
Esta prova e recomendado por mim por experiencia própria, sendo o percurso duro( em comparação ao que se esta habituado a ver por ai) mas muito bonito, onde a organização e assina da media e o preço 10 euros com almoço e banhos, uma pechincha. Comparado a quando vemos a 2º etapa da volta a cobrar 25 pela inscrição e 15 pelo jantar.


Recomendo esta prova pois foi apenas a 2º corrida ou cicloturismo ou o que lhe queiram chamar, que participei no ano passado e fez-me ganhar gosto pela modalidade, não pelo que fiz mas sim pelo que não fiz, que foi chegar ao fim. Duas semanas antes tinha chegado ao cimo da senhora da graça na etapa da volta por isso pensei que também chegava nesta prova mas…
Mas a minha inexperiência veio ao de cima tive de acordar as 4h da manha pois não sabia onde era o local de encontro fui na cautela com tempo e a juntar a isso estava um tempo terrível, um frio de rachar e duas ou três descargas de agua em pleno Agosto levaram-me a no local vestir a roupa de inverno sem hesitar, mas após passar o Marão o tempo mudou radicalmente, por volta do meio dia já estava um calor digno de Agosto e dei por mim a despirem a meio da subida sem saber onde por a roupa dei meia volta ao cavalo. Este ano vai ser muito diferente, ai vai vai…

02/08/08


Hoje fiz o passeio de bicicleta mais espectacular desde que ando de bike. Fui de Guimarães ate a Portela do Home, mesmo ate a fronteira com Espanha, alias atravessei a fronteira e não sei porque o GPS parou de funcionar mal passei a fronteira para o lado espanhol. Foram 120 km ir e vir sendo o primeiro gráfico da subida a partir da albufeira ate ao ponto mais alto antes da Portela do Home, e o segundo gráfico a de Guimarães ate a fronteira.
Considero esta subida muito pior que a da Senhora da graça, pois tem rampas principalmente nas curvas em cotovelo muito, muito duras mas torna difícil fazer um perfil da subida mais detalhado pois são mais de 11km e perde-se a noção das distancias e pontos de referencia .